A realidade tem vindo a confirmar o acerto e a justeza das análises do PCP relativamente à natureza e evolução da União Europeia (UE), confirmando-a como um processo de integração capitalista que tem como pilares fundamentais o neoliberalismo, o federalismo e o militarismo.
Textos de: "João Ferreira"
Uma CDU mais forte objectivo possível, justo, necessário e útil!
As eleições para o Parlamento Europeu de 25 de Maio assumem, no actual contexto nacional, uma indiscutível importância.
Algumas reflexões sobre os desenvolvimentos na UE e a situação nacional
A situação nacional degrada-se a cada dia que passa. Na sua evolução pesam dois factores indissociáveis: por um lado, a evolução da situação na União Europeia (UE) e a gestão que o directório franco-alemão (hegemonizado pela Alemanha) vem fazendo da crise na (e da) Zona Euro; por outro lado, a aplicação do conteúdo do programa de agressão do FMI e da UE, subscrito pelo PS, PSD e CDS. Como pano de fundo, temos o fogo cruzado de uma guerra monetária, que é expressão dos desenvolvimentos da crise do capitalismo à escala internacional.
«Governação Económica» e «Pacto para o Euro Mais»: O insustentável esticar da corda!
A complexa e difícil situação nacional está intimamente associada à situação e evolução da União Europeia.
Ao longo dos anos, o aprofundamento do processo de integração europeia foi evidenciando as suas características matriciais, a sua natureza capitalista – que determina os seus objectivos e que é indissociável, no plano político-institucional, do aprofundamento do federalismo e da concentração de poder num directório, como forma de mais eficazmente levar a cabo esses objectivos.
Ao longo dos anos, o aprofundamento do processo de integração europeia foi evidenciando as suas características matriciais, a sua natureza capitalista – que determina os seus objectivos e que é indissociável, no plano político-institucional, do aprofundamento do federalismo e da concentração de poder num directório, como forma de mais eficazmente levar a cabo esses objectivos.
Sobre os escombros de Copenhaga
Copenhaga constituiu a etapa mais recente de um processo iniciado há quase duas décadas. Estávamos em 1992, na Cimeira da Terra que teve lugar no Rio de Janeiro, quando, no quadro das Nações Unidas – dando eco e enquadramento político a uma preocupação que havia surgido anos antes na comunidade científica e que se vinha avolumando – se adoptou a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (1)(CQNUAC, ou UNFCCC na terminologia inglesa).